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No verão de 1206 um monge espanhol chamado Dominic de Guzmán passou pelo Sul da França. A seita Catar, que enfatizava a superioridade da experiência direta do divino sobre a autoridade e rituais da Igreja era excessiva. A partir desta justa indignação ele estabeleceu uma rede de mosteiros com o propósito de reunir informações sobre seita e seus seguidores.
Com a sua morte em 1221 e rápida canonização, Dominic fundou uma organização que se transformou na base da Inquisição, formalmente inaugurada pelo Papa Gregório uma década após a morte do santo. Uma das mais infames instituições criadas pela assim chamada civilização Ocidental, a Inquisição foi responsável pela tortura e morte de centenas de milhares de pessoas a maioria inteiramente inocentes das acusações formuladas contra elas. Tendo alcançado seu apogeu no século na Espanha sob Torquemada, a Inquisição estendeu seu braço sanguinário para o Novo Mundo e, além, até que finalmente perdeu o seu nome em 1908. No arrebatador balanço sobre as origens e história da Inquisição, Michael Baigent e Richard Leigh demonstram as atitudes perniciosas que colocaram gradualmente a Igreja contra outras organizações.
Tomando a controvérsia sobre os Manuscritos do Mar Morto como casoteste recente, os autores demonstram como a Igreja nunca deixou de tentar controlar e manipular a informação ou as idéias que impingiram sobre a atividade e agressivamente exigiu obediência de seus bispos e outros membros, utilizando uma variedade de ferramentas desde a excomunhão até um catálogo de livros proibidos. Poucos poderiam contestar que a Igreja Católica poderia oferecer e ofereceu consolo, suporte e uma caminho a ser percorrido por milhões de pessoas. Hoje a Inquisição representa o lado violento e negro da Igreja, e, como demonstra este livro, ainda carrega os elementos fundamentais desse movimento.

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