Related Articels

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

http://ledzeppelin.co.nz/images/led-zeppelin.jpg


Em primeiro lugar dedico essa matéria ao meu amigo Geissy, que é "o fã" do Led Zeppelin.

Originalmente a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja em Julho de 1968 com o nome de "The New Yardbirds" de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia, assinado antes do último concerto dos Yardbirds. Terry Reid recusou a oferta de Page para ser o vocalista, mas sugeriu Robert Plant[14], conhecido pelo seu trabalho no grupo "The Band of Joy". Junto com ele veio o baterista John Bonham. Quando Dreja saiu para se tornar fotógrafo, John Paul Jones, estimulado pela esposa, procurou Jimmy Page, a quem conhecia por terem atuado juntos como músicos de estúdio, e se ofereceu para tocar baixo na nova banda. Oferta aceita, estava formado o quarteto que viria a se transformar na maior banda de Rock dos anos 70.



http://assets.mog.com/pictures/wikipedia/17909/Led_Zeppelin.jpg


Após alguns concertos como "The New Yardbirds", a banda mudou o nome para Led Zeppelin. Esse nome surgiu depois que Keith Moon e John Entwistle comentaram que um "supergrupo" contendo eles dois, Jimmy Page e Jeff Beck (que era a idéia original de Page) cairia como um "balão de chumbo" (do inglês "lead zeppelin"). A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia correta seja usada (também poderia ser lida como "lid", que lhe daria outro significado).
http://www.elviscostello.info/disc/bootlegs/other_artists/led_zeppelin/led_zeppelin.770621.la/led_zeppelin.770621.la_front.jpg


Pouco tempo após a sua primeira apresentação (na Universidade de Surrey, Guildford, em 15 de Outubro de 1968) o grupo editou o seu primeiro álbum Led Zeppelin em 1969. Esse álbum resultava de uma combinação entre o blues, o rock e influências orientais com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se um dos pivôs do surgimento do heavy metal,[1][2][3][6] embora Plant tenha declarado injusta a taxação do grupo como heavy metal, já que aproximadamente um terço de sua música era acústica. No final dos anos 60 e ínicio dos anos 70 a palavra heavy metal tinha uma conotação pejorativa, o que fez com que os artistas rotulados como heavy metal preferissem outros nomes como heavy rock, ou simplesmente rock and roll. O imediato sucesso do primeiro disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente no EUA, onde eles haveriam de actuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos Beatles. O segundo álbum, chamado simplesmente Led Zeppelin II, editado ainda no mesmo ano, seguiu o mesmo estilo, e incluía o sucesso "Whole Lotta Love", que, conduzido pela secção rítmica, definia o som da banda.


http://baggas.com/wp/wp-content/uploads/led_zeppelin_on_stage_1977.jpg
Page e Plant, como outros músicos de rock do cenário inglês, tinham uma formação fortemente enraizada no blues. Assim, o primeiro álbum do Led Zeppelin continha muitas releituras de músicas de blues. Porém, os créditos vinham para os músicos da banda. A história se repete com "Whole Lotta Love", que apresenta grandes semelhanças com "I need Love", de Willie Dixon. A banda foi depois acusada de ter usado as letras sem as creditarem a Dixon, e só 15 anos depois, devido a um processo posto pela "Chess Records", foi feito um acordo e efectuado o pagamento devido, com Willie Dixon sendo creditado nas devidas músicas. Por fim, Dixon acabou se tornando amigo de Page e Plant.

A banda também gostava do rock and roll americano e tocava músicas de Elvis Presley e Eddie Cochran em seus shows. As performances ao vivo do Led Zeppelin com frequencia alcançavam 2 horas ou mais de duração, e em alguns casos, como no "Texas Pop Festival" de 1969, a banda chegou a tocar por 4 horas seguidas.
Led Zeppelin tocando em 1970.
http://i181.photobucket.com/albums/x162/jellybelly13-20/Led%20Zeppelin/LedZeppelin-1.jpg
Para a gravação do seu terceiro álbum, Led Zeppelin III, a banda retirou-se para "Bron-Yr-Aur", uma cabana remota em Snowdonia, no País de Gales, sem electricidade ou água encanada. Isto resultou num som mais acústico (fortemente influenciado pela música celta e a música folk, e que revelou uma face diferente do talento prodigioso de Jimmy Page). Em Novembro de 1970 a "Atlantic Records" editou "Immigrant Song" em single, sem a autorização da banda e contra a sua vontade. Incluía no lado B "Hey Hey What Can I Do". Foram editados mais nove singles, sempre sem a autorização da banda, que via os seus álbuns como indivisíveis. Curiosamente, "Stairway to Heaven" nunca foi editado em single, apesar do seu grande êxito nas rádios. A frustração da banda em relação aos singles provinha do seu empresário Peter Grant, que era um acérrimo defensor dos álbuns, e também devido ao facto da Atlantic ter feito uma reedição de "Whole Lotta Love", que foi cortada de 5:43 para 3:10 minutos. Para além disso a banda sempre evitou aparecer na televisão, preferindo que os seus fãs os vissem ao vivo.



Auge



Título do álbum Led Zeppelin IV

As várias tendências musicais do grupo foram fundidas no seu quarto álbum, sem título, que é usualmente chamado de "Zoso", "Four Symbols" ou simplesmente "Led Zeppelin IV". Não apenas o álbum não tinha nome, mas o nome da banda também não aparecia em sua capa. O álbum incluía temas de Heavy Metal, como "Black Dog", o misticismo folk de "The Battle Of Evermore" (cuja letra foi inspirada em "O Senhor dos Anéis") e a combinação dos dois estilos em "Stairway to Heaven", um sucesso estrondoso nas rádios, aclamada por muitos como sendo o maior clássico do rock de todos os tempos. O álbum contém ainda uma memorável regravação de "When The Levee Breaks" de Memphis Minnie.

O álbum seguinte, Houses of the Holy, lançado em 1973, continha músicas mais longas e experimentais, com o uso de sintetizadores e arranjos de cordas feitos por Jones em músicas como "The Song Remains The Same", "No Quarter" e "D'yer Mak'er". Esse álbum bateu os recordes de audiência, tendo chegado ser ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três concertos no Madison Square Garden foram filmados para a realização de um filme, mas o projecto foi adiado por vários anos.
http://www.popartuk.com/g/l/lglp0875+swan-song-led-zeppelin-poster.jpg

Em 1974 o quarteto lançou seu próprio selo, a Swan Song Records. Swan Song era o título de uma música do Led Zeppelin que nunca foi lançada, tendo sido gravada posteriormente com o nome "Midnight Moonlight" no primeiro álbum dos "The Firm", banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin. Além dos álbuns do próprio Led Zeppelin a "Swan Song" editou álbuns de Bad Company, Pretty Things, Maggie Bell, Detective, Dave Edmunds, Midnight Flyer, Sad Café e Wildlife.

Em 1975 foi lançado Physical Graffiti, o primeiro álbum duplo para a "Swan Song". Este álbum incluía músicas que sobraram dos 3 álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez a banda mostrou a sua enorme diversidade de estilos, que iam do folk e rock progressivo ao heavy metal.
http://img.thesun.co.uk/multimedia/archive/00372/led-zeppelin_372764a.jpg
Pouco tempo depois do lançamento de "Physical Graffiti" toda a produção anterior do Led Zeppelin atingiu a lista dos 200 mais vendidos, o que nunca tinha sido visto anteriormente. A banda embarcou para mais uma turnê pelos EUA, batendo novos recordes de audiência. No fim do ano, tocaram 5 noites seguidas no Earl’s Court (esses concertos foram gravados em vídeo e editados apenas 28 anos depois em DVD). Nessa altura, no pico da sua carreira, eram considerados por muitos como a "A Maior Banda De Rock Do Mundo").

Se a popularidade da banda em palco era impressionante, a sua fama pelos excessos era ainda maior. Eles viajavam num jato particular, alugavam pisos inteiros de hotéis, e tornaram-se objecto de algumas das histórias mais famosas, envolvendo danos materiais a quartos de hotel, aventuras sexuais, abuso de drogas e culto à magia negra.

Últimos Anos

Em 1976 a banda fez um intervalo nas turnês e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo Robert Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma guinada no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores se afastando gradativamente do heavy metal por eles criados.[1][2][3][6] Mas o pior para Plant estaria por vir: durante a turnê do álbum nos EUA, seu filho Karac morreu de uma infecção estomacal.

No final de 1976 sai finalmente o filme The Song Remains the Same e a sua trilha sonora. Embora a gravação do concerto datasse de 1973, esse seria o único documento filmado do grupo lançado oficialmente durante os 20 anos seguintes. Uma curiosidade sobre a trilha sonora desse filme é que o "setlist" do concerto do filme não coincidia com as músicas no álbum: algumas músicas do filme não apareceram no álbum e vice-versa. Esse álbum seria o único disco ao vivo oficial disponível, até a edição de BBC Sessions em 1997.

Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de In Through the Out Door, álbum lançado em 20 de agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha "All My Love", dedicada a Karac, seu filho. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin ainda era uma banda forte. Embora o Led Zeppelin nessa época já fosse considerada uma banda antiga, eles ainda arregimentavam uma enorme legião de fãs, tendo esse álbum chegado ao topo da lista dos mais vendidos, tanto no Reino Unido como nos EUA. No entanto há que se notar que o Led Zeppelin desde o álbum Presence e então com In Through the Out Door começava uma série de experimentações que estavam deixando meio de lado o heavy metal que eles ajudaram a criar, seus riffs já não eram tão pesados e marcantes. In Through the Out Door foi um disco onde John Paul Jones e Robert Plant assumiram muito do controle criativo da banda. Jones maravilhado com a aquisição de novos teclados Yamaha acabou por levar a banda para um lado mais progressivo. Nessa época o Reino Unido vivia a ascensão do Punk Rock e o Led Zeppelin cada vez mais distante de seu som avassalador inicial era chamado pejorativamente de dinossauro pelos punks ingleses. Esse tipo de referência pejorativa que os garotos punks faziam ao Zeppelin, somados aos excessos de Jones e Plant nas gravações levaram John Bonham a demonstrar seu descontentamento com o referido disco. Em um pub inglês ele chegou a comentar com Jimmy Page que eles dois (Bonham e Plant) deveriam assumir o controle da banda após In Through the Out Door e lançarem um disco pesado para dar combate ao então punk rock inglês, contudo esse fato nunca chegou a se concretizar devido a morte de Bonham em 1980.

Em setembro de 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito em um quarto da mansão de Jimmy Page, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.


http://dynamite.terra.com.br/blog/jukebox/assets/content/Image/LedGroupG_468x504.jpg


Depois do Fim


Dois anos após a morte de John Bonham a banda editou Coda, uma coleção de músicas não-editadas.

Em 13 de Julho de 1985, o Led Zeppelin reuniu-se para o concerto Live Aid, com Tony Thompson e Phil Collins na bateria. Um ano depois Page, Plant e Jones voltam a reunir-se com Tony Thompson, com o intuito de voltarem a tocar como Led Zeppelin, mas um grave acidente de carro envolvendo Thompson, pôs fim a esta intenção[carece de fontes?]. Eles voltaram a se reunir 1988, com Jason Bonham no lugar que foi de seu pai, para o 40º aniversário da Atlantic Records. Esta formação ainda voltou a tocar no 21º aniversário da filha de Bonham, Cármen, e no casamento de Jason[carece de fontes?].

Page e Plant, sem Jones, voltaram a reunir-se em 1994 para contribuir para a série "Unplugged", da MTV, intitulado "No Quarter". Jones não gostou de não ter sido chamado para essa gravação, especialmente porque o título do álbum, "No Quarter", vem de uma música de mesmo nome, que contém muito de seu trabalho. O estresse entre ele e Page e Plant foi ainda mais agravado quando, em uma entrevista coletiva Plant disse que ele estava "estacionando o carro"[17] .

Em 1997 foi lançado o primeiro álbum do Led Zeppelin em 15 anos, BBC Sessions. Esse álbum duplo incluía a quase totalidade das gravações que a banda tinha feito para a BBC, embora alguns fãs tenham notado a falta de uma sessão de 1969 que incluía a música nunca editada "Sugar Mama". A essa altura, a "Atlantic" editou um single de "Whole Lotta Love", que se tornou o único single da banda.

Em 2003 foi lançado o álbum How the west was won e o DVD Led Zeppelin. No fim do ano o DVD tinha vendido mais de 520 000 cópias.

Em 2006 a banda recebeu o Prêmio Polar de Música, um dos mais prestigiosos do mundo, como melhor banda de rock de todos os tempos.
Robert Plant - 2007

No dia 10 de setembro de 2007, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones se reuniram em Londres e anunciaram seu retorno aos palcos em uma única apresentação para vinte mil pessoas em um show em homenagem a Ahmet Ertegun, fundador da Atlantic Records, morto em 2006[20] a renda da apresentação será destinada a uma instituição que concede bolsas. Eles anunciaram ainda que, no dia 13 de novembro de 2007, será lançado um novo CD entitulado "Mothership", uma coletânea de músicas escolhidas pela própria banda e com nova remasterização, para substituir as coletânes "Early Days" e "Latter Days" lançadas anteriormente e que não foram consideradas com o "padrão de qualidade" do Led Zeppelin. O concerto foi realizado em 10 de dezembro de 2007, em Londres, e contou com a presença de Jason Bonham na bateria.

Amostras e Versões

As músicas da banda foram, ao longo dos anos, alvo de muitas versões; os americanos Dread Zeppelin fizeram a carreira à custa de versões e paródias das músicas do Led Zeppelin; Alexis Korner fez uma versão de "Whole Lotta Love", que foi durante muitos anos o tema do "BBC Chart Show"; Tina Turner também fez uma versão da mesma música; e a London Philharmonic Orchestra fez um tributo que incluía "Stairway To Heaven", "When The Levee Breaks" e "Kashmir".

O guitarrista Stanley Jordan fez um boa interpretação instrumental de "Stairway To Heaven", canção cujos solos eram freqüentes em uma montagem cinematográfica dos anos 80 do livro de Marcelo Rubens Paiva, Feliz Ano Velho. Frank Zappa também gravou "Stairway To Heaven". Mais inusitada foi a versão axé music que a banda baiana Babado Novo fez em 2003 do clássico "D'yer Mak'er", peculiarmente misturando Rock e Reggae, mas despertando a ira de alguns dos fãs mais puristas do Led Zeppelin[carece de fontes?]. Outra banda brasileira fez uso de uma canção do Led Zeppelin foram os cariocas do Planet Hemp, que pegaram a parte instrumental de The Ocean e colocaram um letra de autoria deles e o som foi batizado de "Adoled"", que foi editado no disco Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Para" de 1997.

Em 1995 foi editado Encomium, um disco tributo ao Led Zeppelin com vários artistas modernos dos mais diversos estilos. Destacam-se no disco a versão notável de "Dancing Days" interpretada pelo grunge Stone Temple Pilots e as versões pesadissímas de bandas modernas de metal inluenciadas pelo Led Zeppelin como Helmet em Custard Pie e Rollins Band com Four Sticks.

A influência do Led Zeppelin se mostrou poderosa em bandas de heavy metal, trash metal e metal alternativo dos anos 90 (alternative metal) que regravaram em estúdio ou ao vivo diversas covers da banda. Muitas destas assumiram publicamente ter o Led Zeppelin como sua maior influência. Dentre as bandas influenciadas tivemos regravações diversas como Tool gravando No Quarter no CD/DVD Salival de 2000, Korn com Wholle Lotta Love e Immigrant Song nos ensaios de seu acústico para MTV (tendo vídeo no youtube inclusive), os já citados Helmet com Custard Pie e Rollins Band com Four Sticks no disco Encomiun, Crowbar ao vivo com No Quarter, Down ao vivo com Dazed and Confused em 2007 também com vídeo no youtube), Megadeth com Out on Tiles nas edições especiais do disco United Abominations de 2007[21], Soundgarden com diversos covers ao vivo como Wole Lotta Love, Communication Breakdown e Stairway to Heaven[22]. O grupo brasileiro Angra regravou Kashmir para um CD tributo ao Led Zeppelin em 2002. O Oasis costumava tocar o riff de Whole Lottla Love após o encerramento da música Cigarettes & Alcohol em seus shows. Essa performance pode ser encontrada no CD e DVD ao vivo Familiar To Millions, editado em 2001.

Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, a banda sempre foi muito protetora das suas músicas, e raramente autorizava que elas fossem usadas para outros fins. Mais recentemente foram-se tornando mais flexíveis, podendo-se ouvir música dos Zeppelin em filmes como Almost famous e School of Rock.


Curiosidades sobre as músicas

* "The Ocean" - Um telefone toca aos 1:37.
* "Four Sticks" - John Bonham usou 4 baquetas na gravação desta música, por isso o título "Four Sticks".
* "Black Dog" - O título veio pelo cachorro que entrava nos estúdios na gravação de "Led Zeppelin IV".
* "Since I've Been Loving You" - É possível perceber que o pedal de Bonham chia já que possuía esse som característico (Ludwig Speedking).
* "Whole Lotta Love" - No meio da música, o instrumento usado para criar aquele som é o "Teremim"

Formação

* Jimmy Page - guitarra
* Robert Plant - vocais, harmónica, Gaita
* John Bonham - bateria
* John Paul Jones - baixo, bandolim, teclados,

A banda chamava ao seu empresário, Peter Grant, de o "quinto elemento"



Álbuns

* 1969 - Led Zeppelin #6 RU, #10 EUA, Vendas nos EUA: 11,000,000
* 1969 - Led Zeppelin II #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 12,000,000
* 1970 - Led Zeppelin III #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 6,000,000
* 1971 - Led Zeppelin IV (sem título: chamado também: "Four Symbols", "ZoSo") #1 RU, #2 USA, Vendas nos EUA: 22,000,000
* 1973 - Houses of the Holy #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 11,000,000
* 1975 - Physical Graffiti #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 15,000,000
* 1976 - Presence #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 3,000,000
* 1976 - The Song Remains the Same live performances from 1973 tour) #1 RU, #2 EUA, Vendas nos EUA: 4,000,000
* 1979 - In Through the Out Door #1 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 6,000,000

Antes da gravação de Led Zeppelin, todos os elementos participaram em sessões para o álbum Three week hero de P.J. Proby em 1969. A única faixa em que tocam todos juntos é "Jim's Blues".

Após a banda ter deixado de gravar foram editados os seguinte álbuns:

* 1982 - Coda #4 RU, #6 EUA, Vendas nos EUA: 1,000,000
* 1990 - Remasters
* 1990 - Profiled (Este "álbum" consta apenas de entrevistas, mais tarde empacotado com Remasters).
* 1990 - Boxed Set ) #18 EUA, Vendas nos EUA: 7,000,000
* 1993 - Boxed Set 2 #87 EUA, Vendas nos EUA: 500,000
* 1993 - Complete Studio Recordings , Vendas nos EUA: 2,000,000
* 1997 - BBC Sessions #23 RU, #12 EUA, Vendas nos EUA: 2,000,000
* 1999 - Early Days: Best of Led Zeppelin Volume One #71 RU, Vendas nos EUA: 1,000,000
* 2000 - Latter Days: Best of Led Zeppelin Volume Two #40 RU, #81 EUA
* 2002 - Early Days & Latter Days: The Best of Led Zeppelin Volumes One and Two Nova edição dos dois álbums anteriores. #11 RU, #114 EUA, Vendas nos EUA: 1,000,000
* 2003 - How the West Was Won #5 RU, #1 EUA, Vendas nos EUA: 1,000,000
* 2007 - Mothership

Singles

O Led Zeppelin nunca lançou muitos singles, o que mais tarde não seria necessário visto que alguns de seus maiores sucessos comercias não foram lançados em singles, como Stairway to Heaven.

* 1970 "Whole Lotta Love" #4 US
* 1969 "Immigrant Song" #16 US
* 1972 "Black Dog" #15 US
* 1973 "D'yer Mak'er" #20 US
* 1975 "Trampled Under Foot" #38 US
* 1980 "Fool In The Rain" #21 US
* 1997 "Whole Lotta Love" #21 UK


Led Zeppelin
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Posted on sexta-feira, novembro 28, 2008 by Guto Dias

No comments

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Posted on quinta-feira, novembro 27, 2008 by Guto Dias

No comments

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Composição: Bob Dylan

Se Não Fosse Por Você



Se não fosse por você,
Querida, Eu não poderia achar a porta,
Eu nem ao menos poderia ver o chão,
Eu seria triste e abatido
Se não fosse por você.

Se não fosse por você,
Babe, Eu ficar acordado toda a noite,
Esperando pela luz da manhã
para brilhar tudo,
mas isso não seria novidade
se não fosse por você.

Se não fosse por você
Meu céu cairia,
Chuva se recolheria também
Sem você amor, eu estaria em nenhum lugar
Eu estaria perdido, se nao por você
E você sabe que é verdade.

Se não fosse por você
Meu céu cairia,
Chuva se recolheria também
Sem você amor, eu estaria em nenhum lugar
Oh! O que eu faria
se não fosse por você?
Se não fosse por você
O inverno não teria nenhuma primavera,
Não poderia ouvir o robin* cantar
Eu simplesmente não teria um rumo,
Nenhum caminho soaria verdadeiro
Se não fosse por você.

*tipo de pássaro





Posted on quarta-feira, novembro 19, 2008 by Guto Dias

No comments

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


http://www.askganesha.com/images/ask-ganesha.jpg
Ganesha pertence à família de deuses mais popular do Hinduísmo. Ele é o filho mais velho de Parvati e Shiva. Parvati é filha dos deuses Himalayas, aquela cadeia de montanhas nevadas, que cobre o norte da Índia. Ela é uma deusa muito graciosa e linda, mãe bondosa e esposa devota. Shiva - bem, até mesmo seus amigos mais íntimos admitem, que ele não é um pai ou marido ideal. Shiva ama sua família de todo coração, mas a sua maneira. O que acontece é que ele não agüenta ficar em casa o tempo todo. Tem alma de aventureiro, gosta de viajar, mas a sua paixão é a meditação e o Yoga. Tanto, que quando absorto meditando, nem um terremoto o perturba.


Shiva e Parvati casados, viviam muito felizes num bangalô no Monte Kailasa nos Himalayas, longe da civilização. Depois de algum tempo, Parvati percebeu que seu marido estava inquieto, ele abria a janela e olhava suspirando os altos picos das montanhas, e ela via nos seus olhos a sombra de um sonho. Ela o amava profundamente, e compreendeu o desejo que o consumia.

Um dia ela disse a Shiva:

- Por que você não viaja por uns tempos? Eu sei que você levava uma vida diferente, antes de nos casarmos. Você meditava, dançava, deve estar sentindo falta de tudo isso agora.

- Não minha querida - assegurou-lhe o marido. - Os velhos tempos acabaram, não sinto falta deles mais.

- E a sua meditação? - ela perguntou. Ela era a sua principal ocupação. - Você é o maior yogui dentre todos os deuses.

Shiva sabia que ela estava certa. Ele desejava mesmo se absorver de novo, pela prática da meditação, e tinha saudades das grutas favoritas das montanhas, onde se sentava para meditar. E depois foi o poder do Yoga, que o transformou num deus tão poderoso. Mas ele ainda hesitou.

- Mas você não vai se sentir sozinha, se eu for?

Parvati lhe assegurou que ficaria bem. Até porque, queria reformar o bangalô, transformar num lugar confortável e bonito onde uma família pudesse morar, um lar de verdade.

Feliz, Shiva colocou sua pele de tigre na cintura, enrolou suas cobras favoritas no pescoço e braços, chamou Nandi, sua vaca, e dando um aceno de despedida partiu montado nela.

- Não me demorarei. - ele disse a Parvati

Só que Shiva é o mais esquecido dos deuses. Quando medita é impossível despertá-lo. Acima do sagrado rio Ganges, Shiva se sentou e começou a meditar. Passaram-se muitos anos, que equivaliam a milhares de anos terrestres, uma vez que o tempo é diferente para os homens e deuses.

Quando finalmente, Shiva levantou da posição de lótus, lembrou-se da esposa que o esperava pacientemente, no Monte Kailasa, e correu de volta para casa.

Neste tempo que Shiva esteve ausente, Parvati fez um lindo jardim em volta do bangalô, costurara cortinas para as janelas e almofadas para o chão, pintara as paredes e as portas. E nem ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia que tinha deixado sua esposa grávida. Parvati teve um lindo menino, que a manteve bastante ocupada, lhe deu o nome de Ganesha.

Anos se passaram e o deus bebê cresceu e transformou-se num rapaz inteligente e sério, muito apegado a mãe, e que adorava ajudá-la.

Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho, enquanto seu filho se mantinha perto do portão do jardim. Um homem alto, com longos cabelos presos, um monte de cobras e uma pele de tigre enrolada no corpo se aproximava do portão, e atrás dele uma vaca. Shiva tinha voltado para casa sem se preocupar com sua aparência selvagem.

Shiva parou... - será que esta linda casa era mesmo a sua? E quem seria aquele garoto bonito no portão?

- Deixe-me entrar menino!

- Não, - respondeu Ganesha, franzindo as sobrancelhas para o vagabundo que queria entrar.

- Você não pode entrar! Ganesha se posicionou na porta de espada em punho.

Naquele momento, Shiva estava furioso, seu terceiro olho, do poder, apareceu no meio da sua testa, brilhando como fogo. Em segundos o corpo do menino estava no chão sem cabeça.

Ouvindo vozes Parvati se apressou, horrorizada viu seu filho sem cabeça e o marido que há tanto tempo não via. Chorou amargamente. Exclamou:

- O que você fez?! Este é Ganesha seu filho!

Shiva desculpou-se a Parvati, porém não podia voltar atrás, o que esta feito, esta feito. Mas prometeu a sua esposa que o primeiro ser que visse “dormindo errado” (considerava que aquele que dormia com a cabeça voltada para o sul, estava errado, pois o certo seria dormir com a cabeça voltada para o norte) ele cortaria a cabeça e a colocaria em seu filho.

Então Shiva percorreu milhas e milhas, e encontrou um filhote de elefante dormindo “errado”. Shiva cortou-lhe a cabeça e ao retornar encaixou-a entre os ombros de Ganesha. Inconformada Parvati foi pedir ajuda a outros deuses.

Brahma e Vishnu que são autoridades no Hinduísmo tanto quanto Shiva, ao ver o pobre e esquisito menino com cabeça de elefante, disseram a Parvati que nada poderiam fazer quanto a cabeça de Ganesha, pois não poderiam passar por cima de uma decisão de Shiva, mas poderiam dar à Ganesha poderes, para que ele se transformasse num deus muito querido por todos ou hindus. Ganesha seria sempre reverenciado antes de todas as cerimônias religiosas, seria também aquele que destrói os obstáculos, aquele que trás fortuna...

Parvati sentiu-se aliviada, agradeceu aos deuses, e se foi.

E assim se fez. Hoje na Índia Ganesha é o deus mais adorado, sua imagem é encontrada no painel de todos transportes, na entrada das lojas comerciais, e é realmente lembrado com carinho e devoção em todas as cerimônias religiosas, dando proteção e apoio àqueles que são seus devotos. http://akhen777.files.wordpress.com/2007/11/ganesha.jpg

Ele é o Deus do conhecimento, sabedoria e removedor de obstáculos. Ele é venerado ou pelo menos lembrado no inicio de qualquer missão ou novo projeto para bênçãos e patrocínio.

Ele tem quatro mãos, a cabeça de um elefante e uma barriga bem grande. Seu veiculo é um pequeno rato. Em uma de suas mãos ele carrega uma corda (para carregar os devotos da verdade), uma machadinha em outra (para libertar seus devotos de apegos e vícios), tem um doce em uma das mãos (para gratificar os seus devotos por suas atividades espirituais), suas quatro mãos estão sempre estendidas para abençoar as pessoas. A combinação de sua cabeça de elefante e um veiculo de pequeno e ligeiro ratinho representa tremenda sabedoria, inteligência, presença de espírito e agilidade mental.

Texto baseado no livro:
Ganesh - O Grande Deus Hindu
- Madras Editora Ltda.



Posted on quarta-feira, novembro 12, 2008 by Guto Dias

No comments

terça-feira, 11 de novembro de 2008






I got Life
Hair

Eu tenho vida, mãe
Eu tenho risos, irmã
Eu tenho liberdade, irmão
Eu tenho bons momentos, cara
Eu tenho maneiras estranhas, filha
Eu tenho um milhão em charme, primo
Eu tenho dores de cabeça e de dente
e momentos ruins também
Como você
Eu tenho meu cabelo
Eu tenho minha cabeça
Eu tenho meu cérebro
Eu tenho minhas orelhas
Eu tenho meus olhos
Eu tenho meu nariz
Eu tenho minha boca
Eu tenho meus dentes
Eu tenho minha língua
Eu tenho meu queixo
Eu tenho meu pescoço
Eu tenho meu peito
Eu tenho meu coração
Eu tenho minha alma
Eu tenho minhas costas
Eu tenho minha bunda
Eu tenho meus braços
Eu tenho minhas mãos
Eu tenho meus dedos
Eu tenho minhas pernas
Eu tenho meus pés
Eu tenho meus dedos do pé
Eu tenho meu fígado
Tenho meu sangue
Eu tenho minhas tripas
Tenho meus músculos
Eu tenho Vida
Vida
Vida
VIDA!!

(do filme Hair)




Posted on terça-feira, novembro 11, 2008 by Guto Dias

No comments

http://feitoadois.chinspace.com.br/blog/wp-content/uploads/2007/06/marley.JPG

Um dos melhores livros que ja li em toda a minha vida, Marley & Eu, conta a vida de Jonh Grogan que até então era um jovem jornalista recém casado com Jenifer, que por não ter nenhuma experiência com crianças e a enorme vontade de ter filhos os levou a adotar um cãozinho, afinal, se ele sobrevivesse seria possível então evoluir para terem uma criança, mas as coisas nem sempre são do jeito que a gente imagina. Surgiu então Marley, que quendo foi escolhido para ser o ensaio de bêbe do casal era um filhotinho de Labrador que com o passar dos meses se torna uma enorme máquina de musculos, disposição, loucura e amor.
E para quem já leu o livro, surpresa, o filme já foi inteiramente gravado e será lançado nos Estados Unidos dia 25 de dezembro deste ano.

Posted on terça-feira, novembro 11, 2008 by Guto Dias

No comments

Eu sei, eu sei, vocês devem pensar, afinal porque um hippie iria gostar de Alice Copper. É então ta aí a surpresa, gosto mesmo ! E querem saber o pior, que aliás a Carol fica desesperada, adoro Kiss, Ozzy e todos esses sequelados teatrais ( menos o tal do Marilyn Mason, aí já é demais ). Então é isso leiam essa breve biografia regada com umas histórinhas bem interessantes do figura em questão.
http://www.exposay.com/celebrity-photos/alice-cooper-the-jacket-movie-premiere-arrivals-T7wHuQ.jpg
Alice Cooper, nome artístico de Vincent Damon Furnier, nascido na cidade de Detroit, em 1948, Vincent Furnier formou suas primeiras bandas na década de 60. Apesar de terem sido muitas, apenas a Nazz obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações.
http://www.expose.org/NealSmith/alice_cooper_13med.jpg

Finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper junto com Mike Bruce e Glen Buxton (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). O primeiro álbum "Pretties For You" foi lançado, porém, não muito bem sucedido.

A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor Bob Ezrin aconselhou o vocalista a fazer, além de cantar, performances diabólicas nas apresentações, abusando dos efeitos de horror, cobras, sangue e cenas teatrais. Com o disco "Easy Action", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com a Warner Brothers.

http://imgsrv.929thebigcheese.com/image/wecl/UserFiles/Image/Jock%20Shots/AliceCooperBio.jpg

O sucesso definitivo chegou com os clássicos "Love It to Death" (1971) e "School's Out" (1972), seguidos por "Billion Dollar Babies" (1973), quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo. Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os integrantes da banda se viam numa difícil situação: o abuso de drogas e álcool por parte de Vincent estava cada vez mais freqüente. Decidem, portanto, seguir com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.

Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio, e passa a seguir em carreira solo. Gravou "Welcome to My Nightmare", em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações faziam cada vez mais sucesso.

http://www.sickthingsuk.co.uk/musicians/musician_images/m-alice7.jpg

Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, e sim por causa do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.

Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Somente em 1989, com "Trash", e em 1991, com "Hey Stoopid", é que Alice voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios e na MTV.


Em 2000, o álbum "Brutal Planet", um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.

http://celebrity-cash.com/catalog/images/alice_cooper.jpgNo ano seguinte, veio "Dragontown", uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado, como só Alice Cooper sabe fazer. A bateria mais uma vez ficou por conta do competente Eric Singer, consagrado por ter tocado em diversas bandas, principalmente no Kiss.

Em 2003, o cantor estava de volta com seu mais recente trabalho, o disco “The Eyes of Alice Cooper”, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.

De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum "Dirty Diamonds", pela New West Records. Um ano depois o cantor estava de volta às prateleiras com o material ao vivo "Alice Cooper Box – Collector’s Edition", reunindo registros ao vivo das turnês "Welcome to My Nightmare" de 1970 e "Brutally Live" de 2000.


Alice Cooper é casado desde 1976. O nome de sua esposa é Sheryl e eles têm três filhos, Calico, Dashiell e Sonora Rose.

Calico trabalha na produção dos shows do pai, e atua nas apresentações, representando a enfermeira do insano Alice Cooper.

Certa vez, durante uma viagem de avião, uma velha sentada ao lado de Alice Cooper, com quem ele havia jogado cartas alguns minutos antes, morreu durante o sono sem nenhuma explicação. Alice Cooper descobriu que ela estava morta ao tentar acordá-la quando o avião pousava.

Em 1972, numa festa de apresentação à imprensa (efetuada dentro de uma lona de circo montada para a ocasião em Chessington Zoo, Londres) ocorreu um outro fato interessante e escandaloso sobre Alice Cooper. Na festa foram servidas apenas bebidas alcoólicas, sem nenhuma comida. Quando todos os jornalistas já estavam bêbados iniciou-se o show de uma striper, sendo logo imitada por uma convidada americana e pela maioria dos presentes. Quando a polícia chegou, os jornalistas estavam correndo nus pelo local e fazendo guerra de cerveja. Cinco pessoas foram presas por atentado ao pudor.

Em 1988, Alice Cooper declarou, brincando, em uma entrevista, que iria se candidatar a governador do Arizona. Tendo sido mal-interpretado pela imprensa, a opinião pública chegou a acreditar que ele realmente fosse ser candidato, surgindo em todos os cantos sinais de apoio a sua campanha. Políticos influentes ofereceram apoio, afinal, "se um ator pode ser presidente da república (referindo-se a Ronald Reagan) porque um rock star não pode ser um governador?" Chegou-se a cogitar para lema da campanha "Um homem cheio de problemas para uma época cheia de problemas". Posteriormente, Alice Cooper negou oficialmente a sua candidatura.

Em uma das fotos mais famosas de Alice Cooper, tirada em 1972 por Richard Avedon, ele aparece completamente nu, coberto apenas por uma cobra jibóia viva. Para divulgar Alice, a foto foi impressa em um imenso caminhão que circulou durante vários dias por Londres, chegando inclusive a passar algumas horas estacionado em frente ao palácio de Buckingham.

Embora nunca tenha matado animais no palco certa vez Alice Cooper arremessou uma galinha sobre a platéia (segundo ele próprio esperando que ela voasse e escapasse). Como a galinha não voou, foi feita em pedaços pela multidão.

No filme "Decline Of Western Civilization Part II", Alice Cooper acusa uma banda de estar roubando suas idéias. No filme, porém, na hora de dizer o nome da banda que o rouba foi colocado um som para cobrir sua voz. A banda era o W.A.S.P., de Blackie Lawless.


Posted on terça-feira, novembro 11, 2008 by Guto Dias

No comments

http://www.absolute1.net/002124.jpg

Gibran Khalil Gibran ou simplesmente Khalil Gibran, ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa.

http://www.metmuseum.org/TOAH/images/h2/h2_32.45.5.jpg
Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental, que — por essa razão — alcançou popularidade em todo o mundo. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, que foi originalmente publicado no idioma inglês e traduzido para inúmeros outros idiomas mundo afora.
http://newcentrist.files.wordpress.com/2007/08/gibranframe.jpg
Para baixar o livro O Profeta Clique abaixo.

Posted on terça-feira, novembro 11, 2008 by Guto Dias

2 comments

Talvez o mais polêmico de todos os filósofos


http://www.escapefromwatchtower.com/nietzsche7.jpg


fonte: wikpedia

Friedrich Nietzsche nasceu numa família luterana em 1844, sendo destinado a ser pastor como seu pai, que morreu jovem em 1849 aos 36 anos, junto com seu avô (também pastor luterano). Entretanto, Nietzsche perde a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filologia afastam-no da tentação teológica. Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1818) vai constituir as premissas da sua vocação filosófica. Aluno brilhante, dotado de sólida formação clássica, Nietzsche é nomeado aos 25 anos professor de Filologia na universidade de Basiléia. Adota então a nacionalidade suíça. Desenvolve durante dez anos a sua acuidade filosófica no contacto com pensamento grego antigo - com predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles. Durante os seus anos de ensino, torna-se amigo de Jacob Burckhardt e Richard Wagner. Em 1870, compromete-se como voluntário (enfermeiro) na guerra franco-prussiana. A experiência da violência e o sofrimento chocam-no profundamente.

Nietzsche em agosto de 1868

Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afasta os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria...) : "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (...)." Em 1882, ele encontra Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, a quem pede em casamento. Ela recusa, após ter-lhe feito esperar sentimentos recíprocos. No mesmo ano, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras míticas de Dionísio e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois em um silêncio quase completo até a sua morte. Uma lenda dizia que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um câncro (câncer) do cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Sua irmã falseou seus escritos após a sua morte para apoiar uma causa anti-semita. Falácia, tendo em vista a repulsa de Nietzsche ao anti-semitismo em seus escritos. Entretanto, sua irmã morre confortavelmente sob a tutela nazista.

Durante toda sua vida sempre tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando a conclusão de que nascera póstumo, para os leitores do porvir. O sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu a sua obra Assim Falou Zaratustra e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888.

Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas (Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença).

Obra

Nietzsche ao lado de sua mãe.

Crítico da cultura ocidental e suas religiões e, conseqüentemente, da moral judaico-cristã. Associado equivocadamente, ainda hoje, por alguns ao niilismo e ao nazismo - uma visão que grandes leitores e estudiosos de Nietzsche, como Foucault, Deleuze ou Klossowski procuraram desfazer - juntamente com Marx e Freud - Nietzsche é um dos autores mais controversos na história da filosofia moderna.

Nietzsche, sem dúvida considera o Cristianismo e o Budismo como "as duas religiões da decadência",embora ele afirme haver uma grande diferença nessas duas concepções.O budismo para Nietzsche "é cem vezes mais realista que o cristianismo"(O anticristo).Religiões que aspiram ao Nada, cujos valores dissolveram a mesquinhez histórica. Não obstante, também se auto-intitula ateu:

"Para mim o ateísmo não é nem uma conseqüência, nem mesmo um fato novo: existe comigo por instinto" (Ecce Homo, pt.II, af.1)

A crítica que Nietzsche faz do idealismo metafísico focaliza as categorias do idealismo e os valores morais que o condicionam, propondo uma nova abordagem: a genealogia dos valores.

Nietzsche quis ser o grande “desmascarador” de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos. E assim a moral tradicional, e principalmente esboçada por Kant, a religião e a política não são para ele nada mais que máscaras que escondem uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão é difícil de suportar. A moral, seja ela kantiana ou hegeliana, e até a catharsis aristotélica são caminhos mais fáceis de serem trilhados para se subtrair à plena visão autêntica da vida.

Nietzsche golpeou violentamente essa moral que impede a revolta dos indivíduos inferiores, das classes subalternas e escravas contra a classe superior e aristocrática que, por um lado, pelo influxo dessa mesma moral, sofre de má consciência e cria a ilusão de que mandar é por si mesmo uma forma de obediência. Essa traição ao “mundo da vida” é a moral que reduz a uma ilusão a realidade humana e tende asceticamente a uma fictícia racionalidade pura.

Com efeito, Nietzsche procurou arrancar e rasgar as mais idolatradas máscaras. Mas a questão é: que máscaras são essas? Responde, então, que as máscaras se tornam inevitáveis pela própria vida, que é explosão de forças desordenadas e violentas, e por isso, é sempre incerteza e perigo.

A vida só se pode conservar e manter-se através de imbricações incessantes entre os seres vivos, através da luta entre vencidos que gostariam de sair vencedores e vencedores que podem a cada instante ser vencidos e por vezes já se consideram como tais. Neste sentido a vida é vontade de poder ou de domínio ou de potência. Vontade essa que não conhece pausas, e por isso está sempre criando novas máscaras para se esconder do apelo constante e sempre renovado da vida; pois, para Nietzsche, a vida é tudo e tudo se esvai diante da vida humana. Porém as máscaras, segundo ele, tornam a vida mais suportável, ao mesmo tempo em que a deformam, mortificando-a à base de cicuta e, finalmente, ameaçam destruí-la.

Não existe via média, segundo Nietzsche, entre aceitação da vida e renúncia. Para salvá-la, é mister arrancar-lhe as máscaras e reconhecê-la tal como é: não para sofrê-la ou aceitá-la com resignação, mas para restituir-lhe o seu ritmo exaltante, o seu melismático júbilo.

O homem é um filho do “húmus” e é, portanto, corpo e vontade não somente de sobreviver, mas de vencer. Suas verdadeiras “virtudes” são: o orgulho, a alegria, a saúde, o amor sexual, a inimizade, a veneração, os bons hábitos, a vontade inabalável, a disciplina da intelectualidade superior, a vontade de poder. Mas essas virtudes são privilégios de poucos, e é para esses poucos que a vida é feita. De fato, Nietzsche é contrário a qualquer tipo de igualitarismo e principalmente ao disfarçado legalismo kantiano, que atenta o bom senso através de uma lei inflexível, ou seja, o imperativo categórico: “Proceda em todas as suas ações de modo que a norma de seu proceder possa tornar-se uma lei universal”.

Essas críticas se deveram à hostilidade de Nietzsche em face do racionalismo que logo refutou como pura irracionalidade. Para ele, Kant nada mais é do que um fanático da moral, uma tarântula catastrófica.

Friedrich Nietzsche em 1861.

Para Nietzsche o homem é individualidade irredutível, à qual os limites e imposições de uma razão que tolhe a vida permanecem estranhos a ela mesma, à semelhança de máscaras de que pode e deve libertar-se. Em Nietzsche, diferentemente de Kant, o mundo não tem ordem, estrutura, forma e inteligência. Nele as coisas “dançam nos pés do acaso” e somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida.

Mesmo assim, apesar de todas as diferenças e oposições, deve-se reconhecer uma matriz comum entre Kant e Nietzsche, como que um substrato tácito mas atuante. Essa matriz comum é a alma do romantismo do século XIX com sua ânsia de infinito, com sua revolta contra os limites e condicionamentos do homem. À semelhança de Platão, Nietzsche queria que o governo da humanidade fosse confiado aos filósofos, mas não a filósofos como Platão ou Kant, que ele considerava simples “operários da filosofia”.

Na obra nietzscheana, a proclamação de uma nova moral contrapõe-se radicalmente ao anúncio utópico de uma nova humanidade, livre pelo imperativo categórico, como esperançosamente acreditava Kant. Para Nietzsche a liberdade não é mais que a aceitação consciente de um destino necessitante. O homem libertado de qualquer vínculo, senhor de si mesmo e dos outros, o homem desprezador de qualquer verdade estabelecida ou por estabelecer e apto a se exprimir a vida, em todos os seus atos - era este não apenas o ideal apontado por Nietzsche para o futuro, mas a realidade que ele mesmo tentava personificar.

Aqui, necessário se faz perceber que, involuntariamente, Nietzsche cria e cai em seu próprio Imperativo Categórico, por certo, imperativo este baseado na completa liberdade do ser e ausência de normas.

Para Kant a razão que se movimenta no seu âmbito, nos seus limites, faz o homem compreender-se a si mesmo e o dispõe para a libertação. Mas, segundo Nietzsche, trata-se de uma libertação escravizada pela razão, que só faz apertar-lhe os grilhões, enclaustrando a vida humana digna e livre.

Em Nietzsche encontra-se uma filosofia antiteorética, sistemática, à procura de um novo filosofar de caráter libertário, superando as formas limitadoras da tradição que só galgou uma “liberdade humana” baseada no ressentimento e na culpa. Portanto toda a teleologia de Kant de nada serve a Nietzsche: a idéia do sujeito racional, condicionado e limitado é rejeitada violentamente em favor de uma visão filosófica muito mais complexa do homem e da moral.

Nietzsche acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional, impregnada pela utópica promessa - mais uma máscara que a razão não-autêntica impôs à vida humana. O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu princípio filosófico não era portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante.

Nietzsche era um crítico das "idéias modernas", da vida e da cultura moderna, do neo-nacionalismo alemão. Para ele os ideais modernos como democracia, socialismo, igualitarismo, emancipação feminina não eram senão expressões da decadência do “tipo homem”. Por estas razões, é por vezes apontado como um precursor da pós-modernidade.

Nietzsche fotografado por Hans Olde no verão de 1899.

A figura de Nietzsche foi particularmente promovida na Alemanha Nazi, tendo sua irmã, simpatizante do regime hitleriano, fomentado esta associação. Em A minha luta, Hitler descreve-se como a encarnação do super-homem (Übermensch). A propaganda nazi colocava os soldados alemães na posição desse super-homem e, segundo Peter Scholl-Latour, o livro "Assim Falou Zaratustra" era dado a ler aos soldados na frente de batalha, para motivar o exército. Isto também já acontecera na Primeira Guerra Mundial. Como dizia Heidegger, ele próprio nietzscheano e nazista, “na Alemanha se era contra ou a favor de Nietzsche”.

Todavia, Nietzsche era explicitamente contra o movimento anti-semita, posteriormente promovido por Adolf Hitler e seus partidários. A este respeito pode-se ler a posição do filósofo:

“Antes direi no ouvido dos psicólogos, supondo que desejem algum dia estudar de perto o ressentimento: hoje esta planta floresce do modo mais esplêndido entre os anarquistas e anti-semitas, aliás onde sempre floresceu, na sombra, como a violeta, embora com outro cheiro.” (in Genealogia da Moral)

“... tampouco me agradam esses novos especuladores em idealismo, os anti-semitas, que hoje reviram os olhos de modo cristão-ariano-homem-de-bem, e, através do abuso exasperante do mais barato meio de agitação, a afetação moral, buscam incitar o gado de chifres que há no povo...” (in Genealogia da Moral)

Sem dúvida, a obra de Nietzsche sobreviveu muito além da apropriação feita pelo regime nazista. Ainda hoje é um dos filósofos mais estudados e fecundos. Por vários momentos, inclusive, Nietzsche tentou juntar seus amigos e pensadores para que um fosse professor do outro, uma espécie de confraria. Contudo, esta idéia fracassou, e Nietzsche continuou sozinho seus estudos e desenvolvimento de idéias, ajudado apenas por poucos amigos que liam em voz alta seus textos que, nos momentos de crise profunda, ele não conseguia ler.

Idéias

Nietzsche em 1862

Seu estilo é aforismático, escrito em trechos concisos, muitas vezes de uma só página, e dos quais são pinçadas máximas. Muitas de suas frases se tornaram famosas, sendo repetidas nos mais diversos contextos, gerando muitas distorções e confusões. Algumas delas:

  1. "Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".
  2. "Há homens que já nascem póstumos."
  3. "O Evangelho morreu na cruz."
  4. "A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
  5. "Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no “além” - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade."
  6. "Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas. Diante de tanta sujeira, tal atitude é necessária."
  7. "O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo."
  8. "A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."
  9. "As convicções são cárceres."
  10. "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
  11. "Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
  12. "Aquilo que não me destrói fortalece-me"
  13. "Sem música, a vida seria um erro."
  14. "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
  15. "A moralidade é o instinto do rebanho no indivíduo."
  16. "O idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno."
  17. "Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder."
  18. "Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
  19. "Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar."
  20. "Se minhas loucuras tivessem explicaçoes, não seriam loucuras."
  21. "O Homem evolui dos macacos? é existem macacos!"
  22. "Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
  23. "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
  24. "Torna-te quem tu és!"
  25. "O padre está mentindo."
  26. "Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto"

Longe de ser um escritor de simples aforismas, ele é considerado pelos seus seguidores um grande estilista da língua alemã, como o provaria Assim Falou Zaratustra, livro que ainda hoje é de dificílima compreensão estilística e conceitual. Muito pode ser compreendido na obra de Nietzsche como exercício de pesquisa filológica, no qual unem-se palavras que não poderiam estar próximas ("Nascer póstumo"; "Deus Morreu", "delicadamente mal-educado", etc...).

Adorava a França e a Itália, porque acreditava que eram terras de homens com espíritos-livres. Admirava Voltaire, e considerava como último grande alemão Goethe, humanista como Voltaire. Naqueles países passou boa parte de sua vida e ali produziu seus mais memoráveis livros. Detestava a arrogância e o anti-semitismo prussianos, chegando a romper com a irmã e com Richard Wagner, por ver neles a personificação do que combatia - o rigor germânico, o anti-semitismo, o imperativo categórico, o espírito aprisionado, antípoda de seu espírito-livre. Anteviu o seu país em caminhos perigosos, o que de fato se confirmou catorze anos após sua morte, com a primeira grande guerra e a gestação do Nazismo.

[editar] Referências nietzscheanas

Contudo, no próprio legado do filósofo podemos inferir suas opiniões em relação a outras filosofias e posições. É sumamente importante notar que Nietzsche perdeu o pai muito cedo, seus primeiros livros publicados até 1878, que não expunham suas idéias mais ácidas, ainda assim fizeram pouco ou nenhum sucesso. Que ele ficou extremamente desapontado com o sucesso de Richard Wagner, o qual se aproximou do cristianismo. Teve uma vida errante, com poucos amigos, e sempre perseguido por surtos de doença.

Na sua obra vemos críticas bastante negativas a Kant, Wagner, Sócrates, Platão, Aristóteles, Xenofonte, Martinho Lutero, à metafísica, ao utilitarismo, anti-semitismo, socialismo, anarquismo, fatalismo, teologia, cristianismo, budismo, à concepção de Deus, ao pessimismo, estoicismo, ao iluminismo e à democracia.

Dentre os poucos elogios deferidos por Nietzsche, coletamos citações, muitas vezes com ressalvas a Schopenhauer, Spinoza, Dostoiévski, Shakespeare, Dante, Goethe, Darwin, Leibniz, Pascal, Edgar Allan Poe, Lord Byron, Musset, Leopardi, Kleist, Gogol e Voltaire.

Ele era, sem dúvida, muito apreciador da Natureza, das guerras dos pré-socráticos e das culturas helénicas.

[editar] Nihilismo

Nietzsche em 1869

O legado da obra de Nietzsche foi e continua sendo ainda hoje de difícil e contraditória compreensão. Assim, há os que, ainda hoje, associam suas idéias ao niilismo, defendendo que para Nietzsche:

"A moral não tem importância e os valores morais não têm qualquer validade, só são úteis ou inúteis consoante a situação"; "A verdade não tem importância; verdades indubitáveis, objectivas e eternas não são reconhecíveis. A verdade é sempre subjectiva"; "Deus está morto: não existe qualquer instância superior, eterna. O Homem depende apenas de si mesmo"; "O eterno retorno do mesmo: A história não é finalista, não há progresso nem objectivo".

Outros, entretanto, não pensam que Nietzsche seja um autor do nihilismo, mas ao contrário um crítico do nihilismo. Pois, para ele o homem pode ser, além de um destruidor, um criador de valores. E os valores a serem destruídos, como os cristãos (na sua obra, faz menção à doença, à ignorância), um dia seriam substituídos pela saúde, a inteligência, entre outros. Tal afirmação se baseia na obra Assim falou Zaratustra, onde, se faz clara a vinda do super-homem, sendo a finalidade do ser, criar. Tal correspondência é totalmente contrária ao nihilismo, pelo menos, em princípio. Ou, um "nihilismo positivo", para Heidegger. Todavia, Nietzsche, contrário ou não, não deixando escapar de suas críticas nem mesmo seu mestre Schopenhauer nem seu grande amigo Wagner, procurou denunciar todas as formas de renúncia da existência e da vontade. É esta a concepção fundamental de sua obra Zaratustra, “a eterna, suprema afirmação e confirmação da vida”. O eterno retorno significa o trágico-dionisíaco dizer sim à vida, em sua plenitude e globalidade. É a afirmação incondicional da existência.

Talvez a falta de consenso na apreciação da obra de Nietzsche tenha em parte a ver com os paradoxos no pensamento do próprio autor. As suas últimas obras, sobretudo o seu autobiográfico Ecce Homo (1888), foram escritas em meio à sua crise que se aprofundava. Em Janeiro de 1889, Nietzsche sofreu em Turim um colapso nervoso. Como causa foi-lhe diagnosticada uma possível sífilis. Este diagnóstico permanece também controverso. Mas certo é que Nietzsche passou os últimos 11 anos da sua vida sob observação psiquiátrica, inicialmente num manicômio em Jena, depois em casa de sua mãe em Naumburg e finalmente na casa chamada Villa Silberblick em Weimar, onde, após a morte de sua mãe, foi cuidado por sua irmã.

[editar] Escritos

O arquivo de Nietzsche em Weimar, Alemanha, que guarda muitos de seus manuscritos.

Obras de Friedrich Nietzsche, na ordem em que foram compostas:

  • O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música (Die Geburt der Tragödie aus dem Geiste der Musik, 1872); reeditado em 1886 com o título O Nascimento da Tragédia, ou Helenismo e Pessimismo (Die Geburt der Tragödie, Oder: Griechentum und Pessimismus) e com um prefácio autocrítico. — Contra a concepção dos séculos XVIII e XIX, que tomavam a cultura grega como epítome da simplicidade, da calma e da serena racionalidade, Nietzsche, então influenciado pelo romantismo, interpreta a cultura clássica grega como um embate de impulsos contrários: o dionisíaco, ligado à exarcebação dos sentidos, à embriaguez extática e mística e à supremacia amoral dos instintos, cuja figura é Dionísio, deus do vinho, da dança e da música, e o apolíneo, face ligada à perfeição, à medida das formas e das ações, à palavra e ao pensamento humanos (logos), representada pelo deus Apolo. Segundo Nietzsche, a vitalidade da cultura e do homem grego, atestadas pelo surgimento da tragédia, deveu-se ao desenvolvimento de ambas as forças, e o adoecimento da mesma sobreveio ao advento do homem racional, cuja marca é a figura de Sócrates, que pôs fim à afirmação do homem trágico e desencaminhou a cultura ocidental, que acabou vítima do cristianismo durante séculos.
  • A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos (Philosophie im tragischen Zeitalter der Griechen - provavelmente os textos que o compõem remontam a 1873 - publicado postumamente). Trata-se de um livro deixado incompleto, mas que se sabe ter sido intenção de Nietzsche publicar. Trata-se, no fundo, de um escrito ainda filológico mas já de matriz filosófica disfarçada por uma pretensa intenção histórica. Considera os casos gregos de Tales, Anaximandro, Heráclito, Parménides e Anaxágoras sob uma perspectiva inovadora e interpretativa, relevadora da filosofia que é de Nietzsche.
  • Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral[1] (Über Wahrheit und Lüge im außermoralischen Sinn, 1873 - publicado postumamente; edição brasileira, 2008). — Ensaio no qual afirma que aquilo que consideramos verdade é mera “armadura de metáforas, metonímias e antropomorfismos”. Apesar de póstumo é considerado por estudiosos como elemento-chave de seu pensamento.
  • Considerações Extemporâneas ou Considerações Intempestivas (Unzeitgemässe Betrachtungen, 1873 a 1876). — Série de quatro artigos (dos treze planejados) que criticam a cultura européia e alemã da época de um ponto de vista antimoderno, e anti-histórico, de crítica à modernidade.
    • David Strauss, o Confessor e o Escritor (David Strauss, der Bekenner und der Schriftsteller, 1873) no qual, ao atacar a idéia proposta por David Strauss de uma "nova fé" baseada no desvendamento científico do mundo, afirma que o princípio da vida é mais importante que o do conhecimento, que a busca de conhecimento (posteriormente discutida no conceito de "vontade de verdade") deve servir aos interesses da vida;
    • Dos Usos e Desvantagens da História Para a Vida (Vom Nutzen und Nachteil der Historie für das Leben, 1874);
    • Schopenhauer como Educador (Schopenhauer als Erzieher, 1874);
    • Richard Wagner em Bayreuth (Richard Wagner in Bayreuth, 1876).
  • Humano, Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres (Menschliches, Allzumenschliches, Ein Buch für freie Geister, verão final publicada em 1886); primeira parte originalmente publicada em 1878, complementada com Opiniões e Máximas (Vermischte Meinungen und Sprüche, 1879) e com O Andarilho e sua Sombra ou O Viajante e sua Sombra (Der Wanderer und sein Schatten, 1880). — Primeiro de estilo aforismático do autor.
  • Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais (Morgenröte. Gedanken über die moralischen Vorurteile, 1881). — A compreensão hedonística das razões da ação humana e da moral são aqui substituídas, pela primeira vez, pela idéia de poder, sensação de poder, início das reflexões sobre a vontade de poder, que só seriam explicitadas em Assim Falou Zaratustra.
  • A Gaia Ciência, traduzida também com Alegre Sabedoria, ou Ciência Gaiata (Die fröhliche Wissenschaft, 1882). — No terceiro capítulo deste livro é lançada o famoso diagnóstico nietzschiano: “Deus está morto. Deus continua morto. E fomos nós que o matamos”, proferido pelo Homem Louco em meio aos mercadores ímpios (§125). No penúltimo parágrafo surge a idéia de eterno retorno. E no último, aparece Zaratustra, o criador da moral corporificada do Bem e do Mal que, como personagem na obra posterior, finalmente superará sua própria criação e anunciará o advento de um novo homem, um além-do-homem.
  • Assim Falou Zaratustra, um Livro para Todos e para Ninguém (Also Sprach Zarathustra, Ein Buch für Alle und Keinen, 1883-85).
  • Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro (Jenseits von Gut und Böse. Vorspiel einer Philosophie der Zukunft, 1886). Neste livro denso são expostos os conceitos de vontade de poder, a natureza da realidade considerada de dentro dela mesma, sem apelar a ilusórias instâncias transcendentes, perspectivismo e outras noções importantes do pensador. Critica demolidoramente as filosofias metafísicas em todas as suas formas, e fala da criação de valores como prerrogativa nobre que deve ser posta em prática por uma nova espécie de filósofos.
  • Genealogia da Moral, uma Polêmica (Zur Genealogie der Moral, Eine Streitschrift, 1887). Complementar ao anterior — como que sua parte prática, aplicada — este livro desvenda o surgimento e o real significado de nossos corriqueiros juízos de valor.
  • O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo (Götzen-Dämmerung, oder Wie man mit dem Hammer philosophiert, agosto-setembro 1888). Obra onde dilacera as crenças, os ídolos (ideais ou autores do cânone filosófico), e analisa toda a gênese da culpa no ser humano.
  • O Caso Wagner, um Problema para Músicos (Der Fall Wagner, Ein Musikanten-Problem, maio-agosto 1888).
  • O Anticristo - Praga contra o Cristianismo (Der Antichrist. Fluch auf das Christentum, setembro 1888) - Apesar de apontar Cristo, mesmo em sua concepção “própria”, como sintoma de uma decadência análoga à que possibilitou o surgimento do Budismo, nesta obra Nietzsche dirige suas críticas mais agudas a Paulo de Tarso, o codificador do cristianismo e fundador da Igreja. Acusa-o de deturpar o ensinamento de seu mestre — pregador da salvação no agora deste mundo, realizada nele mesmo e não em promessas de um Além — forjando o mundo de Deus como a cima e além deste mundo. "O único cristão morreu na cruz", como diz no livro que seria o início de uma obra maior a que deu sucessivamente os títulos de Vontade de Poder e Transmutação de Todos os Valores: uma grande composição sinótica da qual restam apenas meras peças (O Anticristo, O Crepúsculo dos Ídolos e o Nietzsche contra Wagner) não menos brilhantes que a restante obra.
  • Ecce Homo, como se Tornar Aquilo que É (Ecce Homo, Wie man wird, was man ist, outubro-novembro 1888) — Uma autobi(bli)ografia, onde Nietzsche, ciente de sua importância e acometido por delírios de grandeza, acha necessário, antes de expor ao mundo a sua obra definitiva (jamais concluída), dizer quem ele é, por que escreve o que escreve e por que “é um destino”. Comenta as suas obras então publicadas. Oferece uma consideração sobre o significado de Zaratustra. E por fim, dizendo saber o que o espera, anuncia o apocalipse: “Conheço minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo — de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciências, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, requerido. (…) Tenho um medo pavoroso de que um dia me declarem santo: perceberão que público este livro antes, ele deve evitar que se cometam abusos comigo. (…) Pois quando a verdade sair em luta contra a mentira de milênios, teremos comoções, um espasmo de terremoto, um deslocamento de montes e vales como jamais foi sonhado. A noção de política estará então completamente dissolvida em uma guerra de espíritos, todas as formações de poder da velha sociedade terão explodido pelos ares — todas se baseiam inteiramente na mentira: haverá guerras como ainda não houve sobre a Terra.[2]
  • Nietzsche contra Wagner (Nietzsche contra Wagner, Aktenstücke eines Psychologen, dezembro 1888).

[editar] Manuscritos publicados postumamente

Escreveu ainda uma recolha de poemas, publicados postumamente, com o nome de Ditirambos de Dioniso.

Nietzsche deixou muitos cadernos manuscritos, além de correspondências. O volume desses textos é maior do que o dos publicados. Os de 1870 desenvolvem muitos temas de seus livros publicados, em especial uma teoria do conhecimento. Os de 1880 que, após seu colapso nervoso, foram selecionados pela sua irmã, que os publicou com o título "A vontade de poder", desenvolvem considerações mais ontológicas a respeito das doutrinas de vontade de poder e de eterno retorno e sua capacidade de interpretar a realidade. Entre essas especulações e sob os esforços de intérpretes de sua obra, os manuscritos de 1880 estabelecem repetidamente que “não há fatos, somente interpretações”.

Contudo, está disponível a obra Fragmentos Finais, que é baseada na reestruturação feita aos seus manuscritos no Arquivo.VER

No Brasil, alguns trechos desses fragmentos póstumos podem ser encontrados no livro Nietzsche da coleção Os Pensadores, publicada pela editora Abril Cultural.

[editar] Comentários de terceiros sobre Nietzsche

[editar] Raymond Aron

Em O ópio dos intelectuais, Raymond Aron escreve: "Nietzsche e Bernanos, este último um crente, enquanto que o primeiro proclamando a morte de Deus, são autenticamente não-conformistas. Ambos, um em nome de um futuro pressentido, o outro invocando uma imagem idealizada do Ancien Régime, dizem não à democracia, ao socialismo, ao regime das massas. Eles são hostis ou indiferentes à elevação do nível de vida, à generalização da pequena burguesia, ao progresso da técnica. Eles têm horror da vulgaridade, da baixeza, difundida pela práticas eleitorais e parlamentares".

[editar] Bertrand Russell

Bertrand Russell escreve em "A History of Western Philosophy": "Apesar de Nietzsche criticar os românticos, a sua atitude é fortemente determinada por eles; é o ponto de vista do anarquismo aristocrático que Byron também representara, de modo que não é surpreendente que Nietzsche seja um grande admirador de Byron. Ele tenta unir duas categorias de valores que dificilmente se relacionam: por um lado ele ama a crueldade, a guerra e o orgulho aristocrático e, por outro, a filosofia, a literatura, arte e antes de tudo a música".

[editar] Martin Heidegger

No entender de Heidegger a noção de Vontade de potência e o pensamento do Eterno Retorno do Mesmo formam uma totalidade indissolúvel e não uma incoerência. Pensar a fundo o Eterno Retorno é ir de encontro até ao extremo nihilismo, segundo Nietzsche, única via para superá-lo. Pensar a fundo o nihilismo de Nietzsche para Heidegger é pensar a fundo a ausência de fundamento da verdade do Ser. Em Heidegger eis aí que só pode fundar a essência humana em Nietzsche, visto que este constitui para o filósofo da Floresta Negra "uma tomada de decisão no que tange o pensamento nietzscheano". A obra de Heidegger sobre Nietzsche compreende duas etapas. A primeira delas constitui uma exegese dos escritos de Nietzsche em Nietzsche I e Nietzsche II é a expressão da filosofia que toma forma a medida que interrelaciona os interesses dos dois.

Heidegger adverte que, embora a obra sempre retorne devido sua compleição didática, os textos não acompanham a sequência das preleções de Marlburg de 1931 a 1936 e de Marlburg de 1940 a 1946, onde teve início o nascimento da obra e o pensamento que já o acompanhava desde antes de seu doutorado tomou forma.

Posted on terça-feira, novembro 11, 2008 by Guto Dias

No comments

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

http://www.avpb.olga.kapatti.nom.br/images_literatura/6a%20edicao/neruda.jpg.jpg


Nascido Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto, Neruda era filho de José del Carmen Reyes Morales, operário ferroviário, e de Rosa Basoalto Opazo, professora primária, morta quando Neruda tinha um mês de vida. Ainda adolescente adotou o nome de pena Pablo Neruda (inspirado escrito checo Jan Neruda), que o acompanharia durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.http://campodetrigocomcorvos.zip.net/images/PabloNeruda.jpg

Em 1906 o pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", como o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade, e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional "A Manhã". Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.

Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado http://johnfenzel.typepad.com/john_fenzels_blog/images/pablo_neruda_1.gifposteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Alone, Raul Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada", no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança; Anéis (em colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.

Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, Birmânia. Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires Federico Garcia Lorca e em Barcelo Rafael Alberti. Em 1935, Manuel Altolaguirre entrega a Neruda a direção da revista "Cavalo verde para a poesia" na qual é companheiro dos poetas da geração de 27. Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de "Residência na terra".

Em 1936, eclode a Guerra Civil espanhola: Neruda é destituído do cargo consular e escreve "Espanha no coração"

Em 1945 é eleito senador e obtém o Prêmio Nacional de Literatura.

Em 1950 publica "Canto Geral", em que sua poesia adota intenção social, ética e política. Em 1952 publica «Os Versos do Capitão» e em 1954 «As uvas e o vento» e «Odes Elementares».

Em 1953 constrói sua casa em Santiago apelidada "La Chascona" para se encontrar clandestinamente com sua amante Matilde, a quem havia dedicado a obra «Os Versos do Capitão». A casa foi uma de suas três casas no Chile, as outras estão em Isla Negra e Valparaíso. "La Chascona" é um museu com objetos de Neruda e pode ser visitada, em Santiago. Recebeu o Prêmio Lênin da Paz.

Em 1958 apareceu Estravagario com uma nova mudança em sua poesia.

Em 1965 lhe foi outorgado o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha.

Em outubro de 1971 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.

Morreu em Santiago em 23 de setembro de 1973, de câncer na próstata. Postumamente foram publicadas suas memórias em 1974, com o título "Confesso que vivi" .

Em 1994 um filme chamado Il Postino (também conhecido como O Carteiro e O Poeta ou O Carteiro de Pablo Neruda no Brasil e em Portugal) conta sua história numa ilha na Itália com sua terceira mulher Matilde. No filme Neruda torna-se amigo de um carteiro que lhe pede para ensinar a escrever versos (para poder conquistar uma bonita moça do povoado).

Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Salvador Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo.

[editar] Obra

  • Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
  • Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
  • Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
  • El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
  • Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
  • España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
  • Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
  • Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
  • Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
  • Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
  • Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
  • Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
  • Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
  • Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
  • Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
  • Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
  • Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
  • Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
  • Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
  • Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Bandido chileno injusticiado en California el 23 de julio de 1853. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
  • La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
  • Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
  • Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
  • Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
  • La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
  • Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
  • Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
  • Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
  • Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
  • Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografía)
  • Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
  • El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.
  • Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

Fonte: wikpedia

Posted on segunda-feira, novembro 10, 2008 by Guto Dias

No comments